“O corpo é um texto vivo e socialmente construído, um arquivo orgânico da história da humanidade”, escreve Paul Preciado. A imagem da experiência do corpo dissidente – o suor, a superfície do afeto, a festa, a família – foi higienizada durante a história. Portanto a imagem hegemônica é uma memória seca, ela não transpira, é estável y pura. A história do mundo, entretanto, é uma norma que pode ser desfeita através das nossas autobiografias. Nesse encontro, Bqueer, Vitã y Macaia conversam com André Penteado sobre como fotografar o passado pela primeira vez, inaugurar arquivos y uma nova anatomia da realidade.